HemiPress é o selo editorial digital do Instituto Hemisférico, criado para abrigar e centralizar nossas diversas iniciativas editoriais. O foco do Instituto na prática corporizada da performance requer inovação metodológica e tecnológica. O HemiPress cria plataformas de publicação e ensino imersivas e ricas em mídia que produzem e disseminam o conhecimento, cruzando fronteiras geográficas, linguísticas, disciplinares e midiáticas. A HemiPress ganhou o Prêmio ATHE-ASTR 2018 De Excelência em Estudos Digitais por suas intervenções únicas no campo da publicação acadêmica.
seis gestos (2014) encenam o ditado “não escute o que as pessoas dizem, observe o que elas fazem”. As comunidades inuítes do fiorde Pangnirtung, no Círculo Polar Ártico, se comunicam através de uma série de gestos. Aqui estão seis deles. ISBN: 978-1-7348245-3-7
Estratégias resistentes (2021) aborda estratégias históricas e contemporâneas da resistência maia e dos seus impactos no trabalho de artistas e ativistas dentro e fora do México. Os ensaios que constituem este volume discutem uma variedade de atos de resistência com profundas raízes históricas e artísticas no sul do México, e acompanham o modo como se expandem e operam também na diáspora maia.
Villa Grimaldi (2015) traça três visitas ao infame local de tortura chileno: uma visita com um sobrevivente, uma visita de áudio e uma visita guiada que nos convidam a refletir sobre as formas em que se produzem os testemunhos. O que o ato de estar no lugar dos acontecimentos comunica sobre as práticas do passado? ISBN: 978-1-7348245-9-9
“El Ciervo Encantado: um altar nos manguezais” (2015) analisa as performances e intervenções públicas de El Ciervo Encantado na tradição da performance cubana dos anos 80 por meio das teorias de espaço e política de Rancière e da poesia do manguezal de Maryse Condé para entender como essas performances criam um espaço de liberdade, não tanto dentro do ator/performer em suas próprias peças de teatro, mas no espaço público da comunidade.
“Vachiam eecha” (2007) baseia-se na linguagem e estética indígena yoeme para demonstrar como uma tribo no México combinou a religiosidade, a indigeneidade e a performance ritual para invocar o controle soberano sobre sua terra. Ao explorar as vidas e práticas do povo yoeme, esta publicação busca examinar a memória coletiva, a performance etnográfica e a política da representação no território virtual da internet.
O Grupo Cultural Yuyachkani é um grupo de teatro ativista com uma história de 30 anos de atuação, reação e rebeldia perante as políticas econômicas e sociais no Peru. Esta coleção (2004) de materiais escritos e visuais contida busca apresentar as origens e ações deste importante grupo teatral e relacionar a sua obra à história política e social do Peru.
À medida que comunidades em todo o mundo sucumbem à pandemia do COVID-19, muitos de nós nos vemos em um vínculo exasperante entre nosso desejo de intervir, de fazer algo em face da atual catástrofe de saúde / médica / política / econômica / cultural / de direitos humanos, e a aparente impossibilidade de fazê-lo em meio a um enclausuramento global que impede os modos de contato dos quais dependem muitas de nossas capacidades para intervir. Nesse período de proximidades perigosas, a HemiPress, a editora do Instituto Hemisférico, publica reflexões críticas de importantes teóricos, ativistas e artistas que se engajam em deliberações significativas sobre as urgências provocadas pela calamidade atual. [ConTactos] apresenta textos curtos que capturam o poder, revelam desigualdades e violência e modelam proximidades alternativas para o presente e o futuro.
emisférica é a revista acadêmica trilíngue online do Instituto Hemisférico. As edições da revista enfocam em áreas específicas de investigação no estudo da performance e da política nas Américas. A revista publica ensaios acadêmicos, apresentações multimídia de artistas, intervenções ativistas e traduções, assim como resenhas de livros, performances e filmes. Seus idiomas são inglês, espanhol e português.
Depois de dois anos de sonho, reflexão, conversas, estratégias e pesquisa, Angela’s Pulse vislumbrou a criação de uma revista digital dedicada às vozes e visões dos artistas da dança negra. Dançando sendo negro: corpos negros / caixas brancas (2019) é o esforço colaborativo de 33 autores, editores, artistas, assessores e designers. Mantendo intencionalmente a negritude no centro da análise, a revista explora temas relacionados com os corpos negros, o espaço negro e os cenários brancos.
Este livro de Tome faz parte do curso de 2017 de mídia digital híbrida “Mapeando as práticas estéticas decoloniais”, ministrado conjuntamente pela professora Ana Paulina Lee e pelo instrutor de mapeamento digital Will Geary, no Departamento de Culturas Latino-Americanas e Ibéricas da Universidade de Columbia.
Os estudos decoloniais, surgidos predominantemente da América Latina, chamam a atenção para o fato de que os legados do colonialismo ou a “colonialidade” não só não acabaram como permeiam quase todos os aspectos de nossas vidas: a subjetividade, a raça, o gênero, a linguagem, assim como nossas pedagogias e epistemologias. Este curso de 2019 examinou alguns dos elementos básicos da colonialidade e as teorias e práticas que estudiosos e artistas desenvolveram para contestar os processos contínuos de “epistemicídio”.
“Como o movimento cria significado” foi um curso intensivo de teatro e dança na NYU, Abu Dhabi, em 2018, sobre dramaturgia e dança. A professora de teatro Debra Levine colaborou com o coreógrafo Aakash Odedra durante sua residência no Centro de Artes da NYU Abu Dhabi para criar uma oportunidade de aprendizado experimental. O curso estudou o processo criativo de coreografar um trabalho motivado pela atual crise de refugiados. Utilizando as técnicas da dramaturgia da dança, o curso investigou a maneira em que a coreografia cria significado através de corpos em movimento, e encontrou formas em que um dramaturgo pode contribuir para esse processo.